A Receita Federal anunciou o lançamento de um novo demonstrativo consolidado que substituirá a tradicional Declaração do Imposto de Renda Retido na Fonte (DIRF) a partir de 2026. A mudança faz parte do processo de simplificação das obrigações acessórias e visa integrar informações que antes eram prestadas em diferentes sistemas.
O que muda na prática
Com o novo modelo, os dados sobre rendimentos pagos, retenções de IRRF, contribuições previdenciárias e demais tributos retidos na fonte passarão a ser informados de forma unificada. Isso significa menos retrabalho para empresas e contadores, além de uma entrega mais ágil e segura.
O novo demonstrativo será gerado automaticamente com base nas informações do eSocial e da EFD-Reinf, plataformas que já concentram dados sobre folha de pagamento, serviços tomados e prestados. Dessa forma, o contribuinte não precisará mais preencher uma declaração específica apenas para a DIRF.
Objetivo da Receita Federal
O principal objetivo é reduzir a sobreposição de dados e simplificar o cumprimento das obrigações fiscais, permitindo que a Receita tenha acesso em tempo real às informações necessárias para o controle da arrecadação e cruzamento de dados.
Além disso, a mudança faz parte do Projeto de Integração Digital, que vem sendo implementado gradualmente com a extinção de declarações antigas e a modernização dos sistemas fiscais.
Quando começa a valer
A extinção da DIRF e a substituição pelo demonstrativo consolidado serão obrigatórias a partir do ano-base 2025, com entrega em 2026. Até lá, as empresas devem continuar enviando a DIRF normalmente, conforme o cronograma vigente.
Fonte: Jornal Contábil

