
O Comitê de Política Monetária (Copom) manteve a taxa Selic em 15% ao ano, consolidando o Brasil como o país com o segundo maior juro real do mundo, atrás apenas do México.
Segundo levantamento que analisou os juros de 40 países, o juro real brasileiro, ou seja, a taxa básica descontada da inflação projetada, está em 9,51%. Esse patamar coloca o Brasil em destaque no cenário internacional e reforça os desafios e oportunidades para empresas e investidores.
O que isso significa para os negócios?
- Custo de crédito elevado
Para empresas que dependem de financiamentos e empréstimos, o impacto direto é o aumento do custo de capital, o que pode dificultar investimentos e expansão. - Atração de capital estrangeiro
Por outro lado, os juros altos tornam o Brasil mais atrativo para investidores internacionais em busca de rentabilidade, o que pode gerar maior fluxo de capital para o país. - Pressão sobre o consumo
As famílias tendem a consumir menos diante do crédito caro, o que pode refletir na demanda por produtos e serviços.
Como se preparar nesse cenário?
- Planejamento financeiro é essencial: empresas devem avaliar com cautela antes de contrair dívidas e priorizar investimentos de maior retorno;
- Gestão de caixa eficiente, garantindo liquidez para suportar períodos de crédito restrito;
- Acompanhamento constante da política monetária, já que novas decisões do Copom podem alterar o ritmo da economia.
Fonte: Infomoney