Financeiro

Inflação cai para 4,81%: Veja as projeções do mercado

A inflação oficial do Brasil, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), registrou uma leve queda, passando de 4,83% para 4,81% em 2025, conforme divulgado pelo Boletim Focus do Banco Central. Apesar da redução, o índice permanece acima do teto da meta estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), que é de 4,5%.

Projeções do mercado para os próximos anos

As expectativas do mercado financeiro indicam uma trajetória de desaceleração da inflação nos próximos anos:

  • 2026: 4,28%
  • 2027: 3,90%
  • 2028: 3,70%

Essas previsões refletem uma expectativa de convergência gradual para a meta central de 3% estabelecida pelo CMN.

Fatores que influenciaram a queda da inflação

A redução da inflação pode ser atribuída a diversos fatores econômicos:

  • Valorização do real frente ao dólar: Contribuiu para a redução dos preços de produtos importados;
  • Queda nos preços dos alimentos: Uma safra recorde ajudou a diminuir os custos alimentares;
  • Taxa de juros elevada: A manutenção da Selic em 15% ao ano tem ajudado a controlar a demanda e, consequentemente, a pressão sobre os preços.

Impactos para empresas e consumidores

Embora a inflação tenha apresentado uma leve queda, ela ainda permanece acima do teto da meta estabelecida pelo CMN. Para as empresas, isso significa que os custos operacionais podem continuar elevados, exigindo estratégias eficientes de gestão financeira. Já para os consumidores, a desaceleração da inflação pode resultar em uma menor pressão sobre o poder de compra, embora seja importante continuar atento aos preços, especialmente de alimentos e energia.

O que esperar para os próximos meses

Com a projeção de uma inflação em trajetória de queda, é possível que o Banco Central considere ajustes na taxa de juros. No entanto, qualquer decisão dependerá da evolução dos indicadores econômicos e da necessidade de manter a estabilidade dos preços.

Dicas para empresas e consumidores

  • Empresas: Revejam seus custos operacionais e busquem alternativas para otimizar processos.
  • Consumidores: Mantenham o controle do orçamento familiar e fiquem atentos às variações de preços, especialmente em itens essenciais.

Fonte: Jornal Contábil