
1. Congresso e negociações
O governo precisa equilibrar forças com diferentes blocos políticos, o que torna as votações de projetos mais lentas e sujeitas a ajustes. Isso afeta diretamente a agenda econômica, incluindo medidas de estímulo e a regulamentação da Reforma Tributária.
2. Reforma Tributária em andamento
A transição para o novo modelo de impostos (IVA dual) já começou e seguirá até 2032. Para as empresas, isso exige planejamento contábil e tributário antecipado, além de adaptação de sistemas de gestão e precificação.
3. Política monetária e crédito
Apesar do recuo da inflação em agosto, os juros devem permanecer em patamar elevado no curto prazo. Para os empresários, isso significa crédito mais caro e necessidade de cautela no endividamento e maior atenção ao fluxo de caixa.
4. Protagonismo internacional do Brasil
Com o país liderando debates em fóruns como BRICS e preparando a COP30, abrem-se oportunidades para setores como agro, energia limpa e tecnologia. Isso pode gerar novos mercados, incentivos e investimentos.
5. Ambiente regulatório
Há tendência de maior fiscalização tributária e trabalhista, exigindo que as empresas reforcem seus processos de compliance e governança para evitar riscos jurídicos e financeiros.
O momento é de atenção e preparação. O cenário político traz avanços importantes, mas também incertezas de curto prazo. Quem se planejar agora em relação à tributação, gestão financeira e governança estará em vantagem quando as mudanças se consolidarem.
Fonte: Infomoney / Valor Econômico / Forbes Brasil