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Reforma Tributária

Classificação Tributária: saiba fazer do jeito certo

A classificação tributária é um dos passos mais importantes e muitas vezes negligenciados na abertura e regularização de uma empresa. Ela determina como o negócio será tributado, quais obrigações acessórias deve cumprir e até mesmo se terá benefícios fiscais. Preencher essa informação de forma incorreta pode resultar em multas, irregularidades e desenquadramentos.

A seguir, você vai entender o que é a classificação tributária, por que ela é essencial e como defini-la corretamente para evitar problemas com o Fisco.

O que é Classificação Tributária?

A classificação tributária identifica o regime de tributação ao qual a empresa está vinculada. Na prática, ela indica ao governo como serão calculados os impostos, quais declarações devem ser enviadas e quais regras fiscais se aplicam ao negócio.

Os principais regimes são:

  • Simples Nacional
  • Lucro Presumido
  • Lucro Real
  • MEI (Microempreendedor Individual)

Cada regime possui critérios próprios, como faixa de faturamento, atividades permitidas, obrigatoriedades contábeis e forma de cálculo dos tributos.

Por que essa classificação é essencial?

Uma classificação tributária correta garante:

1. Cálculo adequado dos impostos

Cada regime possui formas diferentes de apuração. Escolher errado pode aumentar a carga tributária.

2. Cumprimento das obrigações acessórias

Declarações como SPED, DCTF, DEFIS e EFD-Contribuições variam conforme o regime.

3. Regularidade fiscal

Erros na classificação podem resultar em:

  • multas,
  • intimações da Receita Federal,
  • desenquadramento do Simples Nacional,
  • cobranças retroativas.

4. Aproveitamento de benefícios

Alguns incentivos fiscais só se aplicam a regimes específicos ou a determinadas atividades.

Como preencher corretamente a classificação tributária?

1. Analise o faturamento anual previsto

O limite geralmente orienta o regime:

  • MEI: até R$ 81 mil/ano
  • Simples Nacional: até R$ 4,8 milhões/ano
  • Lucro Presumido: até R$ 78 milhões/ano
  • Lucro Real: obrigatório para algumas atividades e faturamentos maiores

2. Observe a atividade da empresa

Algumas atividades:

  • não podem ser MEI,
  • são vedadas no Simples Nacional,
  • exigem Lucro Real (como instituições financeiras).

3. Avalie a margem de lucro

Empresas com margem pequena geralmente se beneficiam do Lucro Real.
Já atividades com margens previsíveis podem optar pelo Lucro Presumido.

4. Verifique os códigos corretos no cadastro

A classificação aparece em documentos como:

  • CNPJ
  • Inscrição Estadual
  • Cadastros municipais
  • Tabelas do eSocial, NF-e e EFD

Preenchê-los corretamente evita inconsistências entre os órgãos.

5. Conte com apoio contábil

Uma análise tributária feita por profissionais proporciona:

  • enquadramento correto,
  • cálculo de impostos mais econômico,
  • segurança fiscal,
  • prevenção contra autuações.

A classificação tributária não é apenas um campo a ser preenchido — ela define toda a estrutura fiscal da sua empresa. Um erro aqui pode custar caro. Por isso, contar com orientação especializada é fundamental para garantir que o enquadramento esteja correto e que o negócio aproveite todos os benefícios disponíveis.

Fonte: Jornal Contábil