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Pix ganha nova versão do mecanismo de devolução em caso de fraudes

O Banco Central anunciou uma nova versão do Mecanismo Especial de Devolução (MED) do Pix, reforçando a proteção contra golpes e transações indevidas. A atualização moderniza o processo de análise, facilita a comunicação entre instituições financeiras e amplia as possibilidades de devolução quando houver suspeita de fraude.

Por enquanto, o uso da nova versão é facultativo, mas passará a ser obrigatório a partir de 2 de fevereiro de 2026, quando todas as instituições participantes do Pix deverão adotá-la.

O que é o MED e por que ele é importante?

O Mecanismo Especial de Devolução é o recurso que permite às instituições bloquear valores recebidos via Pix quando há indícios de fraude, golpe ou falha operacional. Ele aumenta a segurança do sistema e agiliza a recuperação de recursos para o usuário que foi vítima.

Com a nova versão, o processo promete ser ainda mais rápido e padronizado.

Principais mudanças da nova versão

Confira os pontos mais relevantes da atualização:

1. Melhoria na comunicação entre as instituições

O Banco Central implementou novas regras e padrões técnicos que facilitam a troca de informações entre o banco do pagador e o banco do recebedor. Isso reduz falhas e retrabalhos na análise das solicitações.

2. Processo mais ágil na devolução

A revisão do fluxo permite que as instituições tomem decisões mais rápidas, reduzindo o tempo entre a abertura do pedido e o retorno ao cliente.

3. Novos critérios para análise de fraude

A versão atualizada deixa claro quais sinais devem ser considerados na hora de bloquear e devolver valores suspeitos, aumentando a precisão na identificação de golpes.

4. Possibilidade de automatização

Com a padronização do mecanismo, torna-se mais viável que as instituições automatizem etapas do processo, reduzindo atrasos e melhorando a eficiência.

Quando começa a valer?

  • Agora: adesão facultativa. As instituições podem implementar o novo mecanismo voluntariamente.
  • A partir de 2 de fevereiro de 2026: uso obrigatório para todos os participantes do Pix.

Essa transição permite que o sistema financeiro realize ajustes técnicos antes do uso compulsório.

O que muda para o usuário?

Para quem usa o Pix no dia a dia, a principal vantagem é o aumento da segurança. Caso ocorra um golpe ou transação não reconhecida, a recuperação do dinheiro tende a ser mais rápida e com maior chance de sucesso.

Além disso, a nova padronização reduz erros e atrasos na resposta das instituições, facilitando o atendimento ao cliente.

A atualização do Mecanismo Especial de Devolução reforça o compromisso do Banco Central com a segurança do Pix. Com regras mais claras e processos aprimorados, o sistema promete respostas mais eficientes em casos de fraude um avanço importante para milhões de usuários.

Se sua empresa lida com alto volume de transações, vale acompanhar de perto as mudanças e orientar a equipe sobre as novidades.

Fonte: Exame