Você sabia que muitas empresas fecham as portas mesmo apresentando lucro? Isso acontece porque, em grande parte dos casos, os gestores confundem lucro com fluxo de caixa. Apesar de parecerem semelhantes, esses dois conceitos são bem diferentes e essenciais para a saúde financeira do negócio.
O que é lucro?
O lucro é o resultado final de uma operação após deduzir todos os custos, despesas, impostos e encargos das receitas da empresa. Ou seja, é o valor que sobra no papel depois de pagar todas as obrigações.
Exemplo: Se uma empresa faturou R$ 50.000 em um mês e teve R$ 40.000 de custos e despesas, o lucro será de R$ 10.000.
O que é fluxo de caixa?
O fluxo de caixa mostra a movimentação real do dinheiro no caixa da empresa. Ele registra entradas e saídas em determinado período, independentemente de ainda haver valores a receber ou a pagar.
Exemplo: Se a empresa faturou R$ 50.000, mas R$ 30.000 serão pagos pelos clientes em parcelas futuras, o caixa terá disponível apenas R$ 20.000 naquele mês.
Por que essa confusão é perigosa?
Muitos empresários acreditam que, por estarem lucrando, a empresa está saudável financeiramente. No entanto, se o dinheiro não estiver efetivamente no caixa, pode faltar recurso para pagar fornecedores, impostos, salários e outras obrigações. É nessa hora que surgem atrasos, endividamento e até o risco de fechamento do negócio.
Como evitar esse erro?
- Controle rigoroso das entradas e saídas: registre diariamente todo o movimento do caixa.
- Acompanhe os prazos de recebimento e pagamento: planeje para não ficar sem recursos em momentos críticos.
- Use o fluxo de caixa projetado: antecipe cenários e prepare-se para períodos de baixa entrada de dinheiro.
- Não confunda venda com dinheiro no caixa: só considere como disponível o valor efetivamente recebido.
- Conte com apoio contábil: o acompanhamento de um contador ajuda a interpretar corretamente os números e tomar decisões mais seguras.
O lucro mostra se a empresa está crescendo no papel, mas é o fluxo de caixa que garante sua sobrevivência no dia a dia. Equilibrar os dois é fundamental para ter um negócio saudável e sustentável.
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Fonte: SEBRAE
