Nesta quarta-feira (6), entrou em vigor nos Estados Unidos um tarifaço de 50% sobre produtos brasileiros, medida que pode custar até US$ 5,8 bilhões ao agronegócio nacional. O alerta é claro: o setor que mais cresceu na última década pode sofrer um baque histórico.
Segundo a Forbes, entre 2015 e 2024, o agro brasileiro cresceu 93% nos EUA, surfando uma das fases mais prósperas já registradas. No entanto, com a nova política tarifária americana, essa trajetória pode ser interrompida de forma abrupta com quedas nas exportações, quebra de contratos e impactos em toda a cadeia produtiva.
Um alerta para a quebra: o fim da estabilidade?
A medida americana levanta preocupações graves sobre a sustentabilidade do crescimento do agro brasileiro. Analistas falam em risco de “quebra de ciclo”, ou seja, a interrupção de um padrão de prosperidade que se consolidava ano após ano.
Empresas exportadoras, produtores e cooperativas podem enfrentar desvalorização de produtos, diminuição de pedidos internacionais e acúmulo de estoques, além de maior dependência do mercado interno, que nem sempre consegue absorver essa produção excedente com rentabilidade.
A consequência mais temida: colapso financeiro de pequenos e médios produtores, especialmente os que não têm um planejamento tributário sólido ou reservas para absorver os prejuízos.
Política externa e o agro como peça de negociação
O tarifaço também acende um sinal de alerta na esfera política. Especialistas afirmam que o setor agropecuário está sendo usado como moeda de troca nas disputas geopolíticas entre Brasil e EUA. Essa movimentação reforça a importância de olhar para o agro não apenas como atividade produtiva, mas também como ativo estratégico dentro da política internacional.
Nesse contexto, o produtor que estiver desinformado ou despreparado poderá sofrer mais. Já aqueles com acompanhamento técnico e contábil constante terão mais chances de adaptar suas estratégias e proteger seus resultados.
Oportunidade ou crise? Depende do seu planejamento
Diante desse novo cenário, mais do que nunca é necessário:
Revisar o planejamento financeiro e tributário, protegendo margens de lucro;
Analisar contratos e estratégias de exportação, com foco em sustentabilidade;
Buscar mercados alternativos, reduzindo a dependência dos EUA;
Ter ao lado uma assessoria especializada no agro, que compreenda a realidade da sua produção.
A Dataminas está ao lado do agro
Neste momento de incertezas internacionais, é ainda mais importante contar com informações confiáveis, planejamento e gestão de riscos. Nós, da Dataminas, estamos acompanhando de perto os desdobramentos do tarifaço americano para orientar nossos clientes com clareza e foco em resultados.
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Fonte: Forbes
