
Uma pesquisa recente mostrou que quase 4 em cada 10 empresas ainda não iniciaram os preparativos para se adequar à nova Reforma Tributária, que começa a ser testada em 2026. A mudança vai impactar diretamente o dia a dia das empresas, principalmente na área fiscal, contábil e de gestão financeira.
O que está mudando?
A Reforma Tributária vai unificar cinco impostos (PIS, Cofins, IPI, ICMS e ISS) e criar dois novos:
- CBS (Contribuição sobre Bens e Serviços)
- IBS (Imposto sobre Bens e Serviços)
Esses novos tributos vão funcionar de forma parecida ao modelo de IVA, muito usado em outros países, e começarão a valer de forma gradual a partir de 2026. Até 2032, os dois sistemas (antigo e novo) vão coexistir, ou seja, as empresas terão que lidar com os dois modelos ao mesmo tempo.
Por que isso preocupa?
Além da complexidade de adaptar os sistemas e processos internos, a transição exige cuidados com contratos, notas fiscais, planejamento tributário e até com o fluxo de caixa. Quem deixar para a última hora pode enfrentar problemas como erros na apuração dos tributos, multas e prejuízos financeiros.
Outro ponto que preocupa é o chamado “split payment”, um novo modelo de cobrança onde o imposto será descontado automaticamente no momento da venda. Isso muda completamente o fluxo financeiro das empresas e pode afetar o capital de giro de quem não estiver preparado.
E como se preparar?
Apesar de ainda parecer distante, o momento de agir é agora. A fase de testes já começa em 2026, com cobrança simbólica de 1% de cada novo imposto — o que servirá como base para testes e ajustes operacionais.
Veja alguns passos importantes que as empresas devem seguir desde já:
- Verificar se o sistema ERP (gestão) está preparado para o novo modelo;
- Revisar contratos com fornecedores e clientes;
- Avaliar o impacto da reforma no fluxo de caixa;
- Capacitar a equipe contábil e financeira sobre as mudanças;
- Contar com apoio de um contador para entender as obrigações do novo sistema.
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Fonte: Portal Contábil